Reforma Tributária no Setor Imobiliário e da Construção Civil: Desafios e Oportunidades em 2026
Em 2026, a entrada em vigor do IBS e da CBS transformará o sistema tributário do setor imobiliário e da construção civil, exigindo das empresas um nível inédito de controle fiscal, compliance e gestão de créditos. A nova tributação não cumulativa promete eliminar distorções e trazer mais transparência, mas também impõe desafios operacionais complexos, sobretudo para construtoras de menor porte.
Quem não se preparar para acompanhar a transição pode enfrentar custos extras, multas e perda de competitividade. Neste artigo, você vai entender os principais impactos da LC 214/25, a lógica dos créditos tributários e o papel estratégico do contador e da gestão fiscal para aproveitar as oportunidades dessa reforma.
Prepare-se para 2026: riscos de não adaptação ao novo IBS/CBS
O prazo para a implementação do IBS/CBS em 2026 está se aproximando rapidamente. Empresas que não iniciarem imediatamente sua adaptação podem enfrentar riscos graves e impactos diretos na saúde financeira.
- Custos extras: pagamentos a maior de tributos devido a apurações feitas de forma equivocada.
- Multas e autuações: penalidades por descumprimento de novas obrigações acessórias e prazos fiscais.
- Perda de competitividade: clientes e fornecedores tendem a migrar para parceiros com maior eficiência tributária.
- Desorganização no fluxo de caixa: falhas no controle de créditos geram falta de recursos em momentos críticos.
- Riscos de falhas no creditamento: impossibilidade de aproveitar integralmente os créditos de IBS/CBS contratados de fornecedores.
Sem processos estruturados e monitoramento contínuo, construtoras de todos os portes poderão sofrer atrasos em obras, gargalos operacionais e redução de margem. Identificar e mitigar esses riscos desde já é fundamental para garantir a continuidade e a saúde dos negócios em 2026.
Entenda a nova lógica de IBS e CBS: da não cumulatividade ao controle de créditos
O IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) substituem tributos federais como PIS, Cofins e parte do IPI, criando um sistema de cobrança não cumulativa semelhante ao IVA. A cada compra de insumo ou serviço, a empresa acumula créditos fiscais que podem ser abatidos dos tributos devidos na etapa seguinte.
Na prática, a apuração passa a exigir controle rigoroso de documentos fiscais e conformidade dos fornecedores, já que o direito ao crédito está condicionado ao pagamento efetivo do IBS/CBS pelo emissor.
- Transição: sai o modelo cumulativo, que aplicava alíquotas progressivas sem compensação de etapas.
- Créditos: acumulam-se em cada fase da cadeia produtiva e reduzem o valor final do tributo.
- Compliance: maior necessidade de sistemas informatizados e conferência de notas para evitar glosas.
A LC 214/25 prevê redução de alíquota efetiva para venda de imóveis (50%) e locação (70%), buscando mitigar impactos na carga tributária e manter a viabilidade dos negócios no setor.
Gestão fiscal e compliance: o papel estratégico do contador e da empresa
O novo IBS e a CBS transformam a apuração tributária em processo contínuo de compliance. O gestor fiscal assume a frente ao definir políticas internas, estruturar controles e alinhar procedimentos contábeis, enquanto o contador operacionaliza a rotina de coleta, conferência e escrituração dos documentos fiscais.
Essa dupla atua diretamente no monitoramento de fornecedores, garantindo a emissão correta de notas e o pagamento efetivo dos tributos que respaldam o crédito fiscal. Além disso, coordenam a implantação de sistemas informatizados, integrações com ERPs e soluções de automação para evitar glosas e atrasos.
- Integração de ERPs fiscais com plataforma de nota eletrônica.
- Checklists periódicos para conferência de escrituração e notas.
- Dashboards de acompanhamento de créditos e apurações mensais.
- Treinamentos internos sobre novas obrigações acessórias.
Para pequenas construtoras, iniciativas simples, como planilhas avançadas e softwares de baixo custo, aliadas ao suporte contábil, reduzem riscos operacionais. Investidores, por sua vez, devem contar com análises tributárias especializadas para estruturar projetos, maximizar créditos e evitar contingências.
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- Assessoria na apuração e escrituração de IBS e CBS
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Jornal do Comércio. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma tributária traz desafios e oportunidades para o setor imobiliário e da construção civil


