Plataforma NFS-e atinge 5 mil municípios: por que você não pode ficar de fora
O risco de ficar de fora: eficiência e receita em jogo
Com 5 mil municípios já conectados à plataforma nacional da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), quem ainda não adotou corre risco de perder eficiência operacional e sofrer multas por descumprimento de obrigações fiscais.
Sem a integração ao sistema padronizado, seu negócio pode enfrentar mais custos tributários, processos manuais e atrasos na emissão de notas – fatores que impactam diretamente seu caixa e a competitividade no mercado de serviços.
O risco de ficar de fora: eficiência e receita em jogo
Sem a adoção da NFS-e padronizada nacionalmente, prestadores de serviços ficam sujeitos a processos manuais demorados e aumento de retrabalho. A emissão de notas fiscais se torna mais suscetível a inconsistências, gerando atrasos na prestação de contas e até mesmo interrupção de atividades por falhas no sistema.
A falta de integração com a plataforma também implica em penalidades fiscais — multas por descumprimento de obrigações acessórias e acréscimos de juros no recolhimento de tributos. Isso eleva os custos operacionais e consome tempo da equipe em correções, reduzindo a produtividade e comprometendo o fluxo de caixa.
Crescimento recorde: 5 mil municípios aderentes
Em um movimento sem precedentes, a plataforma nacional da NFS-e alcançou a marca de 5 mil municípios conveniados — quase 90% dos entes municipais brasileiros já deram o primeiro passo rumo à modernização fiscal. Essa adesão expressiva foi confirmada pela Receita Federal, que coordena o processo de implementação em conjunto com estados e prefeituras.
O avanço contempla cidades de todos os tamanhos e regiões, consolidando um ambiente mais uniforme na emissão de notas fiscais de serviços. Para o mercado de serviços, os números sinalizam:
- Maior padronização: unificação de layouts e processos entre diferentes municípios.
- Redução de complexidade: diminuição de retrabalho e facilidade no cumprimento de obrigações acessórias.
- Integração ampliada: troca de informações mais ágil entre prestadores, prefeituras e Receita Federal.
Esse patamar de adesão indica que, em breve, a NFS-e nacional deixará de ser opção e se tornará padrão, tornando indispensável a adaptação de sistemas e rotinas de emissão para garantir a conformidade e evitar atrasos ou penalidades.
Etapas de implantação: adesão e ativação de convênios
A implantação da NFS-e nacional ocorre em duas fases distintas: adesão municipal e ativação de convênios. Cada etapa exige atenção do prestador de serviços para garantir a emissão correta e evitar interrupções.
1. Adesão municipal: trata-se do registro formal do município na plataforma da Receita Federal. O prestador deve monitorar:
- Publicação do ato normativo que autoriza a integração;
- Divulgação dos manuais técnicos e ambientes de homologação;
- Atualização ou parametrização do sistema de emissão de notas conforme o layout nacional.
2. Ativação de convênios: após a adesão, o município e a Receita assinam o termo de cooperação técnica, liberando o uso em produção. Cabe ao prestador:
- Conferir a situação do convênio no portal da Receita;
- Realizar testes de emissão, validação de XML e contingências;
- Configurar corretamente alíquotas, tomadores e códigos de serviço;
- Acompanhar comunicados sobre novas versões e ajustes técnicos.
Ao cumprir essas etapas com rigor, o prestador assegura a fluidez operacional e a conformidade fiscal, minimizando riscos de falhas ou penalidades.
Estados 100% conectados: exemplos de sucesso
Seis estados brasileiros já atingiram a totalidade de municípios conveniados à plataforma nacional da NFS-e, comprovando alto grau de maturidade na gestão fiscal e servindo como referência para outras unidades federativas:
- Rio de Janeiro
- Santa Catarina
- Mato Grosso
- Rondônia
- Roraima
- Goiás
Esses casos de sucesso evidenciam como a padronização e a integração municipal podem trazer ganhos em transparência, agilidade na emissão de documentos e redução de custos operacionais. Servem de modelo para que outros estados acelerem a adoção da NFS-e e aprimorem seu desempenho tributário.
Vantagens da NFS-e para municípios e prestadores
A plataforma nacional da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e) oferece uma série de benefícios que impactam positivamente tanto a gestão pública quanto a operação dos prestadores de serviços.
- Gestão tributária mais eficiente: consolidação de informações em um único ambiente, facilitando o controle de receitas e auditorias fiscais.
- Redução de obrigações acessórias: eliminação de formulários e relatórios redundantes, diminuindo o volume de tarefas manuais.
- Padronização de processos: layout unificado em todos os municípios, garantindo uniformidade na emissão e recepção das notas.
- Integração entre entes federativos: intercâmbio ágil de dados entre prefeituras, Receita Federal e contribuintes, fortalecendo a transparência.
- Diminuição de custos operacionais: menos retrabalho, menor necessidade de ajustes corretivos e redução de despesas com papel e impressão.
- Maior segurança e confiabilidade: validações automáticas previnem erros de preenchimento e fraudes, assegurando a conformidade fiscal.
Esses ganhos promovem agilidade, transparência e economia, consolidando um ambiente mais moderno e estável para o desenvolvimento do setor de serviços.
Panorama da Reforma Tributária sobre o Consumo
A NFS-e nacional é uma peça-chave na implementação da Reforma Tributária sobre o Consumo (RTC), pois promove a padronização dos documentos fiscais e a integração entre os três níveis de governo. Com layout unificado, ela facilita o monitoramento e a fiscalização das operações de serviços, além de reduzir divergências de interpretação entre municípios.
Em 10 de dezembro de 2025, a Receita Federal lançou o piloto da nova NFS-e, que apresenta atualizações no layout do documento e na comunicação entre sistemas. Essa fase de testes permite coletar feedback de empresas e prefeituras para ajustar processos, garantir a interoperabilidade e preparar o ambiente para adoção definitiva.
Para o futuro, a expectativa é que a NFS-e se torne padrão obrigatório, gerando:
- Uniformização de documentos fiscais em todo o país;
- Ampliação de funcionalidades integradas com obrigações acessórias;
- Redução de custos administrativos e retrabalho;
- Maior transparência e controle na arrecadação.
Essas mudanças devem fortalecer a governança tributária e proporcionar um ambiente de negócios mais eficiente e seguro para prestadores de serviços e municípios.
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Nossa equipe também atua em departamento pessoal, abertura e legalização de empresas, MEI, imposto de renda e consultoria tributária, garantindo suporte integral para prestadores de serviços e empresas do setor de saúde. Dessa forma, contribuímos para a conformidade fiscal e a otimização de processos diante das mudanças previstas na Reforma Tributária sobre o Consumo.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site Fenacon. Para ter acesso à matéria original, acesse Plataforma da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica já recebeu adesão de 5 mil municípios


